Uwattibi é uma palavra tupi-guarani que significa “encontro das canoas”. Não muito diferente de “Toronto”, que na língua nativa da região significa “ponto de encontro”. Em seu novo disco, a cantora Maria Farinha também consegue fazer o encontro do brasileiro com o norte-americano em uma série de composições próprias de sensibilidade brasileira “made in Canada.” O disco, co-produzido pelo Ontario Arts Council, tem baião, samba, choro e gafieira, tudo regado ao jazz que faz parte da tradição de Farinha como intérprete. Sua banda “híbrida”, formada por músicos de primeira qualidade, tanto brasileiros quanto canadenses, merece crédito especial. O baterista e autor brasileiro Carlos Ezequiel mantem o ritmo entre o samba e o jazz; Andrew Downing faz o violoncelo soar como sanfona; o francês-canadense-brasileiro Jean Pierre Zanella toca sax e flauta; e Luiz Rabello foi importado do Brasil para fazer a percussão. O guitarrista Roy Petterson, que assina duas das 10 faixas do disco, amarra tudo redondinho. Esses talentos ficam aind mais em evidência na faixa instrumental “Sentient Baião”. Farinha é competente interpretanto seu próprio material e se liberta enquanto compositora. Um ato corajoso que demonstra a maturidade musical da cantora.
Maria Farinha lança seu disco hoje no Rex Hotel (194 Queen Street West) às 9 da noite. Para uma entrevista com a cantora, clique aqui.
Uwattibi is a Tupi-Guarani word meaning "gathering of the canoes." Not much different from "Toronto", which in the native language of the region means "meeting place". In her new album, singer Maria Farinha also make Brazil and North-America meet in a series of compositions with Brazilian sensibility "made in Canada." The album, co-produced by the Ontario Arts Council, has baião samba, choro and gafieira, all infused with jazz, a tradition for Farinha as a singer. His "hybrid" band, made up of top quality musicians, both Brazilians and Canadians, deserve special credit. Drummer and author Carlos Ezequiel keeps the pace between samba and jazz, Andrew Downing makes the cello sound like an accordion, French-Canadian-Brazilian Jean Pierre Zanella plays sax and flute, and Luiz Rabello was imported from Brazil for the percussion. Guitarist Roy Patterson, who signed two of the 10 tracks on the album, ties it all in. Their talent is highlighted on the instrumental track "Sentient Baião." Farinha delivers her own material competently and, as a songwriter, she is now set free. An act of bravery that demonstrates the singer's musical maturity.
Maria Farinha releases her album today at the Rex Hotel (194 Queen Street West) at 9 pm. For an interview with the singer, click here.
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